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Descubra por que você não deve fumar cigarro eletrônico



O dia 29 de agosto marca o Dia Nacional do Combate do Fumo, e apesar do percentual de fumantes com 18 anos ou mais estar em queda, o uso do cigarro eletrônico tem crescido no mundo todo e preocupa médicos e especialistas.


Segundo dados recentes do Relatório Covitel, 1 em cada 5 jovens (com idade entre 18 e 25 anos) usa cigarro eletrônico no Brasil.


Afinal, existe cigarro que não faz mal à saúde? Não. A ideia de que o e-cigar não é prejudicial é mito. Apesar da aparência tecnológica e das essências perfumadas, o dispositivo é usado para ministrar nicotina, neurotoxina altamente viciante e perigosa para a sua saúde.


Neste artigo, você vai entender as principais diferenças entre o cigarro comum e o eletrônico, os perigos do consumo dessas substâncias e por que elas devem ser evitadas.



O conto de fadas do cigarro eletrônico


A história do cigarro eletrônico, também chamado de e-cigar, e-cig ou vape, começou em 1950, mas o produto só passou a ser comercializado em meados dos anos 2000.


E apesar dos muitos vieses de conto de fadas, a história do dispositivo é marcada por polêmicas e prejuízos para a saúde.


Como assim?


Criado por um farmacêutico chinês, o primeiro dispositivo de cigarro eletrônico foi um sucesso na China. Com a popularização, outras empresas passaram a desenvolver produtos semelhantes, o que levou a uma guerra de patentes.


Logo, várias empresas entraram no ramo e espalharam a novidade pelo mundo.


Mas, uma das principais marcas responsáveis por popularizar o cigarro eletrônico nos Estados Unidos e, consequentemente, no mundo ocidental foi a Juul. A marca adotou o discurso de que o produto poderia ajudar as pessoas a pararem de fumar, o que mostrou-se falso.




Com campanhas publicitárias divertidas, a empresa teve um forte apelo entre adolescentes e adultos jovens. Ao invés de atuar no combate ao tabagismo, o vaporizador se tornou uma porta de entrada para o vício.


Não é à toa que a marca está respondendo a um processo milionário por propaganda enganosa e venda ilegal de produtos de nicotina para menores de idade.


Pesquisas da Tobacco Survey, nos Estados Unidos, mostraram que o consumo de e-cigarro duplicou entre alunos do ensino fundamental e foi associado ao tabagismo mais pesado. Diante do resultado alarmante, os pesquisadores concluíram que o uso de vape aumenta o uso de cigarros convencionais.



Ação da nicotina no organismo


Como já falamos, todas as formas de cigarro (tradicional, vape, fumo de corda, narguilé, etc) fazem mal. O principal vilão dessa história é a nicotina, substância mais viciante do que cocaína e outras drogas ilegais.


A nicotina é originada nas folhas do tabaco, planta natural das Américas. Essa substância estimula a produção de dopamina pelo corpo, neurotransmissor ligado ao prazer e ao alívio da dor.


Quando seus níveis caem, o corpo reage produzindo noradrenalina, o que deixa o fumante irritado e nervoso.




A principal diferença entre o cigarro industrializado e o eletrônico é a forma de liberação da nicotina.


Ao acender um cigarro convencional, a combustão libera a nicotina e também produz várias outras substâncias tóxicas, como monóxido de carbono (aumenta o risco de infarto) e alcalóides do alcatrão (altamente cancerígeno).


Nos cigarros eletrônicos, a nicotina líquida é inserida no dispositivo e, após aquecida por uma bateria, liberada na forma de vapor (daí o nome vape ou vaporizador). Além do perigo de explosão associado à bateria interna do aparelho, não há controle sobre todas as substâncias presentes nas essências.


Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou mais de 80 substâncias presentes no vapor do e-cigarro. Uma das mais comuns é o propilenoglicol.


Apesar de não apresentar perigo para a saúde humana, ao ser vaporizado e inalado, o propilenoglicol libera uma substância altamente cancerígena, o formaldeído, em quantidades muito acima das presentes nos cigarros industrializados.



Os perigos para a saúde


Tanto o cigarro eletrônico quanto o industrializado podem causar sérios danos no sistema respiratório e cardiovascular.


A alta temperatura do cigarro queima toda a via aérea do fumante, além de dar início a uma reação inflamatória no pulmão e brônquios. O organismo responde com o aumento da proteção de muco, usado para tentar proteger as vias dos danos causados pela fumaça.


Vape também faz mal para o pulmão. Além da temperatura da fumaça, como acontece com os cigarros industrializados, percebeu-se que muitos usuários têm sofrido acúmulo de líquido no pulmão.


Isso pode levar ao desenvolvimento de complicações, como derrame pleural, edema pulmonar, bronquite, pneumonia e, até, enfisema pulmonar (destruição dos alvéolos pulmonares) associado ao agravo da função do coração.


Nos Estados Unidos, a doença Evali é associada ao uso desses dispositivos eletrônicos, principalmente quando a essência contém THC e nicotina. Mais de mil casos foram diagnosticados, sendo 26 óbitos associados à doença. Entre os sintomas, dor no peito, febre, tosse e dificuldade para respirar.


Outro ponto de atenção é que, assim como os cigarros industrializados, de palha, narguilé, entre outros, o e-cigarro aumenta os riscos de hipertensão arterial e disfunção erétil.


A nicotina também é extremamente prejudicial para a saúde do coração. Ela contrai os vasos sanguíneos, o que aumenta a pressão arterial e acelera os batimentos cardíacos, aumentando as chances de AVC e infarto.


A verdade é que fumar, não importa a substância ou o dispositivo, é muito prejudicial para a sua saúde e longevidade.


Fumante, procure ajuda de um profissional para parar de fumar. Se tiver dúvidas sobre este ou outros conteúdos, entre em contato!





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